Segurança

Os pontos abaixo reduzirão significativamente a vida útil dos seus garfos:

– Movimentar cargas acima da capacidade dos garfos.
– Usar apenas um garfo para movimentar cargas.
– Aplicar força lateral nos garfos.
– Arrastar os garfos no chão.
– Fazer reparos ou modificações não autorizadas nos garfos.
– Usar os garfos como alavanca ou pé de cabra para separar cargas.
– Usar os garfos para empurrar ou puxar cargas.
– Utilizar extensões de garfo que excedam 30% do comprimento original da lâmina dos garfos.

Comece treinando seus operadores de empilhadeiras para evitar essas práticas operacionais “inseguras”. Confira o nosso Treinamento de Inspeção de Garfos baseado na Norma ISO 5057, com ele a sua operação ficará mais segura.

Os garfos em operação devem ser submetidos à inspeção visual e dimensional periódica. De acordo com a ISO 5057 e ANSI B56.1, os intervalos de inspeção do garfo não devem ser superiores a 12 meses.

A MSI-Forks recomenda a frequência de inspeção da seguinte forma:
– Para operações com 1 turno (8 horas por dia) = pelo menos a cada 12 meses.
– Para operações com 2 turnos (16 horas por dia) = pelo menos a cada 6 meses.
– Para operações com 3 turnos (24 horas por dia) = pelo menos a cada 3 meses.

A frequência deve ser aumentada em caso de operações críticas ou condições severas de trabalho.

Abaixo estão os principais pontos que você precisa prestar atenção ao inspecionar seus garfos.
1. Trincas na superfície: atenção a todas as soldas e à área interna do cotovelo (dobra). Os garfos devem ser substituídos se trincas na superfície forem detectadas.
2. Empenamento da lâmina ou altura da ponta: a diferença de altura das pontas não pode exceder 3% do comprimento da lâmina.
3. Legibilidade da marcação: a identificação do garfo de acordo com a Norma ISO 2330 deve estar legível. No caso de marcação faltando ou pouco visível, o garfo deve ser removido da operação.
4. Abertura do ângulo: o ângulo interno do cotovelo (dobra) do garfo não pode exceder 93°.
5. Acessórios de encaixe (travas, olhais, outros): verifique se os garfos estão bem travados no quadro do equipamento. Em caso de folga extra ou acessórios danificados, os garfos devem ser reparados.
6. Desgaste: o desgaste do material na área do cotovelo (dobra) dos garfos não pode exceder 10% da espessura original do garfo. A capacidade do garfo é drasticamente reduzida devido ao desgaste do material. Um desgaste de 10% do material representa 20% de perda de capacidade de carga:

Testes tradicionais de detecção de trincas:
– Partículas magnéticas
– Líquido penetrante
– Ultrassom

Os testes acima devem ser realizados somente após a inspeção visual e dimensional dos garfos concluída e se houver uma suspeita de trinca. Os testes de trinca devem ser realizados apenas por um profissional treinado. PM (inspeção de partículas magnéticas) é o método preferencial da ISO 2330 e ANSI B56.11.4.

Baseado na Norma ISO 5057 e ANSI B56.1, trincas de superfície não podem ser reparadas por solda.

Os garfos danificados devem ser imediatamente substituídos ou reparados para manter a máxima segurança e desempenho de sua operação.

Os reparos do garfo só podem ser realizados pelo fabricante do garfo ou por uma empresa certificada. Sempre solicite a autorização do fabricante do garfo antes de realizar qualquer modificação ou reparo. Qualquer modificação realizada no garfo sem autorização acarretará a perda da garantia do garfo.

Certifique-se de sempre substituir o par de garfos, não uma única peça.